sexta-feira, julho 18, 2025

Caminhada Acelerada: Estudo Revela Como Aumentar o Ritmo Pode Rejuvenescer Idosos

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Para quem busca longevidade e independência física na terceira idade, a receita pode ser mais simples do que se imagina: acelerar o passo. Uma nova pesquisa da Universidade de Medicina de Chicago, nos Estados Unidos, aponta que aumentar o ritmo da caminhada traz benefícios significativos para a capacidade funcional de idosos, especialmente aqueles em condição de pré-fragilidade ou já frágeis.

O estudo, publicado na revista PLOS ONE, revelou que um acréscimo de apenas 14 passos por minuto ao ritmo habitual de caminhada pode gerar melhorias notáveis na saúde física. Os participantes da pesquisa, cuja média de passos por minuto variava entre 77 e 100, experimentaram ganhos ao aumentar sua velocidade em cerca de 15 a 20%.

A caminhada, por ser um exercício de baixo impacto, acessível e de fácil execução, oferece uma série de vantagens para a saúde. Além de melhorar a circulação sanguínea e fortalecer o sistema cardiovascular, ela auxilia no controle do peso e promove o bem-estar mental. A recomendação geral é praticá-la de três a cinco vezes por semana, com sessões de 30 a 60 minutos.

A pesquisa dividiu 102 idosos em dois grupos: um caminhou em seu ritmo normal, enquanto o outro foi incentivado a aumentar a velocidade sem sentir dores. Os resultados mostraram que aqueles que atingiram cerca de 100 passos por minuto apresentaram melhoras expressivas na capacidade respiratória e cardíaca, além de um melhor desempenho em testes de esforço.

“Pessoas que nunca passaram por fragilidade não conseguem imaginar a grande diferença que faz não se cansar ao ir ao supermercado ou não precisar se sentar enquanto estão fora”, destacou o anestesiologista Daniel Rubin, autor do estudo. A tecnologia, através de aplicativos e pulseiras inteligentes, pode ser uma grande aliada para monitorar o ritmo da caminhada e garantir o progresso.

Rubin, que trabalha com pacientes idosos antes de cirurgias, buscava uma alternativa mais objetiva aos questionários tradicionais, muitas vezes baseados na autopercepção dos pacientes. “Pensei que deveria haver uma maneira de desenvolver métricas mais objetivas”, afirmou o anestesiologista, ressaltando a importância de dados práticos e mensuráveis como a velocidade da caminhada.

Em suma, aumentar ligeiramente o ritmo da caminhada pode ser uma estratégia eficaz para preservar a independência e as funções motoras na terceira idade. Mesmo pessoas com limitações podem se beneficiar, adaptando o ritmo às suas capacidades. O impacto positivo pode ser crucial para evitar quedas, internações e a perda de mobilidade, problemas comuns associados ao envelhecimento.

Fonte: http://www.metropoles.com

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