A noz-moscada, muito além de um simples tempero, revela-se um tesouro de benefícios para a saúde. Rica em compostos bioativos como miristicina, elemicina e eugenol, essa especiaria oferece propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e calmantes, contribuindo para o bem-estar geral. Seu uso versátil permite não apenas enriquecer pratos doces e salgados, mas também preparar um chá reconfortante e terapêutico.
O chá de noz-moscada destaca-se por suas propriedades relaxantes, analgésicas e anti-inflamatórias. A infusão pode ser um aliado no alívio de sintomas de estresse e ansiedade, promovendo uma sensação de calma e tranquilidade. Mas os benefícios não param por aí, a bebida também demonstra potencial para aprimorar a memória e a concentração.
A miristicina, presente na noz-moscada, exerce um efeito sedativo que auxilia na redução do estresse e da ansiedade, facilitando um sono mais reparador. Além disso, a ação analgésica e anti-inflamatória da especiaria torna o chá uma opção natural para o tratamento de dores leves e tensões musculares. O eugenol, por sua vez, contribui para uma melhor digestão e alívio de gases.
De acordo com a nutricionista Maiara Santiago, da clínica Publici Nutri, os compostos da noz-moscada oferecem proteção contra o envelhecimento celular e combatem doenças inflamatórias. “A especiaria ainda tem compostos que podem melhorar a memória e a concentração, com um efeito potencialmente neuroprotetor”, destaca a especialista.
Preparar o chá de noz-moscada é simples: basta ralar 1/4 de colher de chá da especiaria e adicionar a 200 ml de água quente (sem ferver). Após a infusão por 5 a 10 minutos, coe e beba morno. Contudo, é crucial ter cautela com a dosagem, pois o consumo excessivo pode acarretar efeitos colaterais indesejados.
O nutricionista Guilherme Lopes, do Grupo Mantevida, alerta para os riscos de doses elevadas de miristicina, que podem ter efeitos psicoativos e até tóxicos. “O ideal é que o chá de noz-moscada seja usado ocasionalmente, em pequenas quantidades e com orientação profissional”, recomenda. Grávidas, lactantes, crianças e pessoas com problemas neurológicos ou hepáticos devem evitar a infusão.
Fonte: http://www.metropoles.com