A cantora Preta Gil faleceu aos 50 anos, em Washington, Estados Unidos, após uma batalha contra o câncer de intestino diagnosticado em 2023. Sua jornada incluiu tratamentos convencionais no Brasil e, mais recentemente, uma terapia experimental inovadora nos EUA, na esperança de superar a doença.
Preta Gil estava no Virginia Cancer Institute, participando de um estudo clínico em fase final, conhecido como terapia-alvo. Essa técnica, que busca atingir mutações específicas nos tumores, já havia demonstrado resultados promissores em pacientes anteriores, mas ainda requer mais avaliações antes de ser amplamente adotada.
De acordo com o oncologista Rafael Botan, da Oncoclínicas de Brasília, a terapia-alvo “é um tratamento feito a partir de marcadores do painel genético do tumor”. Ele ressalta que nem todos os tipos de câncer respondem bem a essa abordagem, dependendo das mutações específicas presentes.
Após o diagnóstico de câncer colorretal em janeiro de 2023, Preta Gil passou por quimioterapia, radioterapia e cirurgias para remover os tumores. No entanto, exames posteriores revelaram metástase em outras regiões do corpo, levando à retomada do tratamento e à busca por alternativas terapêuticas.
Diante das opções esgotadas no Brasil, Preta Gil buscou tratamento experimental nos Estados Unidos, onde são oferecidas novas infraestruturas e um grande volume de pesquisas. A cantora recebia uma combinação de bevacizumabe, um medicamento de terapia-alvo, fluorucacila, um tratamento paliativo, além de sessões de quimioterapia. Infelizmente, o tratamento não obteve o resultado esperado, levando ao falecimento da cantora em 20 de julho.
Fonte: http://www.metropoles.com