Carlos Oliveira, o recém-nomeado presidente do conselho de administração da TAP, assegurou que o processo de privatização da companhia aérea não deverá impactar suas operações cotidianas. A afirmação foi feita durante um evento sobre sustentabilidade, marcando sua estreia em compromissos oficiais da empresa em Lisboa.
Oliveira enfatizou a necessidade de uma colaboração estreita entre as diferentes áreas da TAP para garantir uma transição suave. “Queremos que este processo de privatização que agora começa seja feito sem impacto na operação”, declarou em um vídeo direcionado aos colaboradores, demonstrando seu compromisso com a estabilidade operacional.
O novo presidente destacou a importância estratégica da privatização para o futuro da TAP e para o país. No entanto, ele reforçou que o foco primordial de todos os funcionários deve permanecer na operação e no trabalho diário, visando aprimorar continuamente a companhia.
A nomeação de Oliveira marca o retorno ao modelo de gestão dual na TAP, com a separação entre o conselho de administração e a diretoria executiva. Ele já se reuniu com a comissão executiva e com os demais membros do conselho para alinhar as estratégias.
Em contraste com as declarações otimistas, uma reportagem do jornal Correio da Manhã revelou uma avaliação recente da TAP abaixo de 500 milhões de euros. Este valor representa apenas 16% dos 3,2 bilhões de euros investidos pelo Estado português na reestruturação da empresa, indicando uma queda acentuada no valor da companhia.