Os seguros de pessoas, que englobam modalidades como vida, prestamista e acidentes pessoais, registraram um expressivo volume de indenizações pagas nos primeiros quatro meses de 2025. De acordo com dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), o setor desembolsou R$ 5,6 bilhões em benefícios aos segurados, representando um aumento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os números, baseados em informações da Susep (Superintendência de Seguros Privados), autarquia responsável pela regulação e fiscalização do mercado, revelam um crescimento significativo na proteção financeira oferecida aos brasileiros. A análise detalhada por produto mostra que o seguro de vida lidera em volume de sinistros pagos, respondendo por 51% do total. Em seguida, destacam-se os seguros prestamista (23%) e de acidentes pessoais (11%).
“Este aumento reflete a crescente conscientização da população sobre a importância da proteção financeira em diversas situações da vida”, afirma um representante da Fenaprevi. A busca por segurança e planejamento financeiro impulsiona o mercado de seguros de pessoas, que se consolida como um importante pilar de proteção para as famílias brasileiras.
No mesmo período, o mercado também observou um aumento na arrecadação de prêmios, que atingiram R$ 25,1 bilhões, um crescimento de 9,1% em relação aos quatro primeiros meses de 2024. Os seguros de vida, novamente, lideram a arrecadação, respondendo por 47% do total, seguidos pelos seguros prestamista (28%) e de acidentes pessoais (13%).
Os seguros de doenças graves, vida individual e viagem apresentaram as maiores variações positivas na arrecadação de prêmios, com aumentos de 18,6%, 12,3% e 11,3%, respectivamente. A Susep destaca que os seguros de pessoas visam garantir o pagamento de indenizações aos segurados ou seus beneficiários, conforme as condições contratuais e as garantias contratadas, abrangendo diversas modalidades como vida, funeral, acidentes pessoais, educacional, viagem, prestamista, diária por internação hospitalar, desemprego e diária de incapacidade temporária.
Fonte: http://www.infomoney.com.br
