sábado, agosto 2, 2025

Tarifaço de Trump: Indústria do MS busca alternativas no mercado interno diante de impasse com os EUA

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Com a iminência do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, a Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul (Fiems) orienta seus filiados a recalcular custos e explorar o mercado interno. A medida surge diante da falta de sinais de reversão da sobretaxa, com prazo final se aproximando. O presidente da Fiems, Sérgio Longen, ressalta a urgência para que as empresas se preparem para o novo cenário.

“Todos os setores impactados devem refazer as suas contas, já colocando nos seus produtos essa tarifa”,afirmou Longen à CNN Brasil. A busca por novos mercados, especialmente no Brasil e na América do Sul, é vista como uma estratégia crucial para mitigar os efeitos negativos da medida protecionista americana. A Fiems tem oferecido assessoria aos seus membros para auxiliar nessa transição.

Longen expressa ceticismo quanto a uma possível revogação da tarifa por parte do governo americano até o prazo estipulado. “Não estamos sentindo nenhum sinal do governo americano em rever essa tarifa até 1º de agosto”, pontuou o presidente da entidade, reforçando a necessidade de ações proativas por parte dos empresários.

O setor produtivo tem defendido o adiamento do tarifaço, buscando tempo para negociações diplomáticas e adaptação logística. Longen pondera sobre a dificuldade de reverter a situação, mas vislumbra na ampliação do prazo uma oportunidade para minimizar os impactos imediatos. “Na minha avaliação, dificilmente nós conseguiríamos algo que não seja a ampliação do prazo para a cobrança dessa multa”, disse.

Apesar das dificuldades, o governo brasileiro mantém as negociações com os Estados Unidos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assegurou que o Brasil permanece aberto ao diálogo, buscando um ponto de convergência com o governo americano. No entanto, Longen defende uma postura mais proativa, com a busca de um contato direto entre as autoridades brasileiras e o presidente Donald Trump para discutir a questão.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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