sábado, agosto 2, 2025

Caso Raíssa: Justiça nega tornozeleira eletrônica para filho de humorista confesso em ocultação de cadáver

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A Justiça do Paraná indeferiu o pedido do Ministério Público (MP-PR) para que Dhony de Assis, filho do humorista Marcelo Alves e réu confesso por envolvimento na morte da miss Raíssa Suelen Ferreira da Silva, fosse monitorado por tornozeleira eletrônica. A decisão, proferida pelo juiz da 2ª Vara Privativa do Tribunal do Júri da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) na última terça-feira (22), mantém o réu em liberdade sem restrições.

Além do monitoramento eletrônico, o MP-PR havia solicitado outras medidas cautelares, como a proibição de contato com testemunhas e familiares da vítima, comparecimento mensal ao fórum e a impossibilidade de deixar Curitiba sem autorização judicial. Contudo, o juiz responsável pelo caso considerou que tais medidas não se justificam no momento, mantendo Dhony de Assis sem quaisquer limitações de deslocamento.

Com a decisão, Dhony responde ao processo em liberdade, sem qualquer tipo de monitoramento. Ele é acusado de ocultação de cadáver e fraude processual, por supostamente ter ajudado a esconder o corpo de Raíssa, encontrado em uma área de mata em Araucária, na RMC. Apesar de ser investigado em inquérito complementar que apura participação no feminicídio, o humorista Marcelo Alves permanece preso preventivamente, denunciado por feminicídio, fraude processual e ocultação de cadáver.

A defesa de Dhony, representada pelo advogado Caio Percival, celebrou a decisão judicial. “A decisão judicial reconhece, de forma clara, que Dhony não responde por feminicídio – crime pelo qual sequer foi denunciado. Ele foi formalmente acusado por ocultação de cadáver e fraude processual, e já responde em liberdade mediante o pagamento de fiança”, afirmou em nota.

Por outro lado, a família de Raíssa Suelen manifestou preocupação com a soltura de Dhony. Em nota, o advogado da família, Leonardo Mestre, ressaltou que a possível participação de Dhony no feminicídio ainda está sendo investigada. “Diante desse cenário, a família da vítima manifesta profunda preocupação com a soltura do investigado e a negativa da imposição de medida cautelar diversa da prisão, como o monitoramento eletrônico”, concluiu.

Fonte: http://www.bandab.com.br

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