A economia brasileira adicionou 166,6 mil postos de trabalho formais em junho, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O mês registrou um total de 2,14 milhões de contratações e 1,97 milhão de demissões.

Apesar do saldo positivo, o resultado representa uma retração de 19,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram criados aproximadamente 206,3 mil empregos com carteira assinada. Este é o desempenho menos expressivo para o mês de junho desde 2023.

No acumulado do primeiro semestre, o país criou 1,22 milhão de empregos formais. Este número também demonstra uma queda de 6,8% em relação ao primeiro semestre de 2024, quando foram criadas 1,31 milhão de vagas. Trata-se da menor geração de empregos para os seis primeiros meses do ano desde 2023.

Ao final de junho, o Brasil contabilizava 48,41 milhões de empregos com carteira assinada, um aumento em relação aos 48,25 milhões registrados em maio e aos 46,82 milhões de junho de 2024.

Todos os cinco setores da economia apresentaram criação de empregos formais em junho. O setor de serviços liderou em número de vagas criadas, enquanto a construção foi o setor com menor geração de empregos no período. A maioria das regiões do país registrou abertura de vagas no mês.

O salário médio de admissão em junho foi de R$ 2.278,37, representando um aumento real em relação a maio (R$ 2.253,89) e a junho do ano anterior (R$ 2.249,61).