O Grupo Latam surpreendeu o mercado ao anunciar um lucro líquido de US$ 242 milhões no segundo trimestre de 2025, representando um salto de 66% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este desempenho robusto foi impulsionado por um aumento significativo no número de passageiros transportados, que atingiu a marca de 20,6 milhões, um crescimento de 7,6%, conforme dados divulgados pela companhia.
O Ebitdar (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação, Amortização e Aluguel/Restruturação) ajustado também apresentou um desempenho notável, alcançando US$ 850 milhões, um aumento de 37,4% em comparação com o ano anterior. A margem operacional ajustada atingiu um patamar recorde para um segundo trimestre, fixando-se em 12,9%. Estes indicadores demonstram a eficiência operacional e a rentabilidade crescente da empresa.
As receitas totais da Latam atingiram US$ 3,279 bilhões, representando um crescimento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Especificamente, as receitas provenientes do transporte de passageiros somaram US$ 2,824 bilhões, um aumento de 8,5%. Além disso, o segmento de carga também contribuiu positivamente, com receitas de US$ 419 milhões, um crescimento de 10,2%.
A empresa encerrou o trimestre com uma liquidez sólida de US$ 3,6 bilhões. O nível de alavancagem líquida ajustada ficou em 1,6 vez, refletindo uma gestão financeira prudente, mesmo após a distribuição de US$ 445 milhões aos acionistas durante o período. Segundo Ricardo Bottas, CFO do Grupo Latam Airlines, “Nossos resultados do segundo trimestre demonstram claramente a solidez operacional e financeira do grupo, assim como sua capacidade de se desenvolver em um ambiente macroeconômico volátil e incerto”.
Diante das perspectivas de mercado mais favoráveis, o Grupo Latam revisou suas projeções para o ano. A companhia agora espera um crescimento ainda maior no mercado doméstico brasileiro, elevando a projeção de 7% a 9% para uma faixa entre 9,5% e 10,5%. Adicionalmente, a Latam agora estima uma margem operacional ajustada entre 14% e 15%, acima da previsão anterior que variava entre 13% e 15%.
Fonte: http://www.infomoney.com.br