O turismo no Brasil vive um momento de forte expansão, impulsionado por um número recorde de visitantes estrangeiros no primeiro semestre e pela crescente conectividade aérea. Dados da Embratur, em colaboração com o Ministério do Turismo e a WTTC, indicam um futuro promissor para o setor, com projeções econômicas robustas para 2025 e além. O país se consolida como um destino global cada vez mais atraente.
Entre julho e setembro deste ano, a emissão de bilhetes aéreos internacionais com destino ao Brasil já demonstra um aumento significativo. Foram emitidos aproximadamente 604 mil bilhetes, representando um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2024. Mercados emissores importantes como Colômbia, Argentina e Chile apresentaram altas expressivas, evidenciando o crescente interesse internacional pelo país.
A Argentina lidera o ranking de países que mais emitem turistas para o Brasil neste trimestre, seguida por Estados Unidos, Chile, França e Portugal. Esse aumento na demanda é resultado, em grande parte, da expansão da malha aérea, que facilita o acesso de visitantes de diversas partes do mundo. Como ressalta a Embratur, o Brasil está cada vez mais conectado.
A conectividade aérea do Brasil foi impulsionada pela criação e retomada de 43 rotas internacionais em 2025, fortalecendo as ligações com mercados estratégicos. As conexões com a América do Sul, especialmente entre cidades argentinas e capitais brasileiras, representam um avanço significativo. Novas rotas para a Europa e América do Norte também contribuem para a descentralização dos pontos de entrada de turistas.
As projeções econômicas para o setor de turismo no Brasil são otimistas. Segundo o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), espera-se que o turismo movimente US$ 168 bilhões em 2025, o equivalente a 7,7% do Produto Interno Bruto nacional. Além disso, o setor deve gerar 8,2 milhões de empregos, representando 8% do total de postos de trabalho no país.
Olhando para o futuro, as tendências de viagens apontam para um foco crescente em experiências autênticas, bem-estar e viagens mais longas, especialmente entre as gerações Millennials e Z. O Brasil deverá investir na personalização de roteiros e reforçar sua marca em mercados emissores emergentes, como Índia e China, para aproveitar o potencial de crescimento global do turismo.
O Brasil também se destaca como um destino de eventos e convenções, conquistando a 15ª posição mundial no ranking ICCA GlobeWatch 2024. A imagem do país no exterior permanece positiva, com destaque entre os destinos mais desejados por turistas da América do Sul. O custo-benefício do Brasil é apontado como uma vantagem competitiva em relação a outros destinos da região.
