Os Estados Unidos endureceram sua política comercial, anunciando um aumento nas tarifas de importação para dezenas de países. A medida, assinada pelo presidente Donald Trump, eleva as taxas sobre diversos produtos, justificando a ação com alegações de desequilíbrios comerciais e preocupações com a segurança. A decisão reacende o debate sobre protecionismo e seus impactos na economia global.
As novas tarifas, variando entre 10% e 41%, entrarão em vigor a partir de 7 de agosto. No entanto, produtos já embarcados antes dessa data e que chegarem aos EUA até 5 de outubro estarão isentos da nova tributação. A medida busca pressionar parceiros comerciais a adotarem práticas consideradas mais justas pelos Estados Unidos.
Entre os países mais afetados, a Síria enfrenta a maior tarifa, com 41%, seguida por Laos e Mianmar, ambos com 40%. Na Europa, a Suíça também sentirá o impacto, com tarifas de até 39%. A escalada das tensões comerciais gera preocupação em diversos setores e pode levar a retaliações.
O Brasil também está na mira das novas tarifas. Embora a alíquota base de 10% permaneça, uma sobretaxa de 40% será aplicada a grande parte das exportações brasileiras a partir de agosto, com exceção de cerca de 700 produtos. Com isso, a maioria das vendas brasileiras para os EUA poderá enfrentar tarifas de até 50%.
De acordo com a Casa Branca, as medidas visam garantir “condições justas e equilibradas” nas relações comerciais dos Estados Unidos. A ação faz parte de uma estratégia mais ampla do governo Trump para pressionar países com os quais os EUA mantêm um déficit comercial, buscando renegociar acordos e proteger a indústria nacional.
Fonte: http://revistaoeste.com