Uma gestante de 39 anos, classificada como gravidez de alto risco, enfrenta uma angustiante espera no Hospital Regional de Campo Grande (MS). Grávida de 40 semanas e cinco dias, ela necessita de uma cesariana que, segundo o marido, de 35 anos, tem sido repetidamente negada, configurando um caso de descaso no atendimento.
O marido da paciente, em denúncia, relata que a esposa sofre com contrações intensas, dores constantes e episódios febris, quadro que se mantém há sete dias. Apesar do sofrimento e do risco gestacional, o procedimento cirúrgico não foi autorizado pela equipe médica.
“Ela está há uma semana com contrações, com dor, mas não querem fazer a cesárea. Querem induzir o parto natural mesmo ela sendo de alto risco”, desabafa o marido, demonstrando a preocupação com a saúde da esposa e do bebê. A família busca a cesariana também devido à intenção de realizar a laqueadura durante o procedimento, mas a alegação é de que não há urgência.
O caso, originalmente noticiado pelo Topmídia News, parceiro do Metrópoles, levanta questionamentos sobre os critérios de atendimento e a garantia de acesso a procedimentos adequados para gestantes de alto risco na rede hospitalar.