Em entrevista à Fox News, o ex-presidente Donald Trump declarou que o presidente chinês, Xi Jinping, assegurou que a China não realizará uma invasão de Taiwan enquanto ele estiver no cargo. A declaração ocorreu antes de um possível encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir a guerra na Ucrânia.

Trump detalhou a suposta conversa com Xi, afirmando: “Ele me disse: ‘Nunca farei isso enquanto você for presidente’. Eu respondi: ‘Bem, eu agradeço’. Mas ele também disse: ‘Eu sou muito paciente, e a China é muito paciente’.” Essa alegação surge em meio a crescentes tensões sobre o futuro de Taiwan.

A China considera Taiwan como parte integral de seu território e não descarta o uso da força para reunificação. Em contrapartida, Taiwan se opõe firmemente às reivindicações de soberania chinesas, buscando manter sua autonomia democrática e laços internacionais.

A embaixada chinesa em Washington respondeu, reiterando a importância da questão de Taiwan nas relações bilaterais. “O governo dos EUA deve aderir ao princípio de ‘uma só China’ e aos três comunicados conjuntos, lidar com as questões relacionadas a Taiwan de forma prudente e proteger seriamente as relações China-EUA e a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”, declarou o porta-voz Liu Pengyu.

Os Estados Unidos, embora sejam o principal fornecedor de armas e apoio a Taiwan, mantêm uma política de ambiguidade estratégica. Assim como a maioria dos países, os EUA não estabeleceram laços diplomáticos formais com a ilha, buscando equilibrar o apoio à democracia taiwanesa com a complexa relação com a China.