Uma noite de sábado, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, foi marcada por apreensão e alívio. Uma recém-nascida de apenas 17 dias foi salva por um policial rodoviário após se engasgar e ser levada, desacordada, ao posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).
O momento de pânico começou quando um veículo parou repentinamente em frente ao posto policial, com luzes de emergência acionadas e a buzina soando insistentemente. Uma mulher, visivelmente desesperada, saiu do carro carregando a pequena Layse, que apresentava sinais de asfixia, com a pele arroxeada e sem responder a estímulos.
Marcos Antônio Chevonica e Luisa Gonçalves de Lara, pais da criança, e a avó materna, também saíram do veículo, em estado de choque, explicando que o bebê havia se engasgado.
O 3º sargento Garrett iniciou imediatamente a manobra de Heimlich, tentando desobstruir as vias aéreas da recém-nascida. A persistência do policial, no entanto, não surtiu efeito no primeiro momento. Diante da gravidade da situação, a decisão foi imediata: transportar a criança o mais rápido possível para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Almirante Tamandaré.
Durante o trajeto, o policial continuou incansavelmente as manobras de reanimação dentro da viatura, que seguia em alta velocidade pela rodovia. A tensão no ar era palpável, até que, a poucos quilômetros da UPA, um choro forte rompeu o silêncio: Layse havia voltado a respirar. A cor da pele da bebê se normalizou, trazendo alívio e esperança à família.
Na UPA, Layse recebeu atendimento médico e foi submetida a exames complementares, sob os cuidados de um pediatra. O pai, emocionado, expressou sua profunda gratidão ao policial pelo resgate da filha.