A bandeira americana e seu novo simbolismo no Brasil

Análise da presença da bandeira dos EUA em ato na Paulista

A presença da bandeira americana em ato na Paulista gera debates sobre sua nova conotação no Brasil.

A presença de uma gigantesca bandeira dos Estados Unidos em um ato na Avenida Paulista durante as comemorações do 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil, foi destaque em uma reportagem do jornal norte-americano The New York Times. A matéria, publicada nesta terça-feira, 9, apontou que o símbolo americano foi exibido em meio a manifestações de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro contra sua condenação, e o identificou como um “novo símbolo da direita brasileira”.

Adoção da bandeira por grupos bolsonaristas

A análise do jornal destacou a adoção particular da bandeira por grupos bolsonaristas, descrevendo cenas em que manifestantes se cobriram com ela, pintaram o rosto com suas cores e ondularam versões híbridas das bandeiras brasileira e americana. Esse uso reforça a ideia de que a bandeira dos EUA se tornou um emblema de identidade para esses grupos.

Investigação sobre a origem da bandeira

A reportagem intitulada “Um novo símbolo da direita brasileira: a bandeira dos EUA” mencionou que deputados brasileiros pediram à Polícia Federal que investigue a origem do estandarte gigante, suspeitando que poderia ser o mesmo usado pela NFL em um evento dias antes, o que configuraria ingerência estrangeira. Essa alegação foi negada pela liga esportiva, que afirmou que sua bandeira permanece armazenada.

Contexto e repercussão

A presença da bandeira americana em um ato de caráter político no Brasil levanta questões sobre a influência externa nas manifestações internas e o simbolismo que isso representa para a nova direita brasileira. As reações ao uso da bandeira refletem o estado atual da política brasileira e a polarização em torno da figura de Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

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