Governo da África do Sul apoia projeto para trazer F1 de volta a Kyalami

Iniciativa busca revitalizar o automobilismo no país

O governo da África do Sul anunciou apoio a um projeto para trazer a Fórmula 1 de volta ao país, mas a falta de verbas públicas gera incertezas.

O governo da África do Sul anunciou apoio a um projeto que visa trazer a Fórmula 1 de volta ao país. A Ministra da Presidência, Khumbudzo Ntshavheni, confirmou que a proposta preferida foi apresentada por Tom Pearson-Adams, CEO das 9 Horas de Kyalami. Entretanto, a falta de verbas públicas levanta incertezas sobre a viabilidade do projeto.

Apoio financeiro e suas implicações

Embora a proposta de Kyalami seja considerada favorita desde julho, a Ministra destacou que a licitação é apoiada financeiramente pelo setor privado sul-africano. Este suporte é visto como essencial para a criação de empregos e desenvolvimento econômico, mas não garante um retorno imediato da F1 ao país. A ausência de financiamento estatal é criticada, pois pode ser uma desvantagem competitiva.

Críticas ao processo de licitação

O CEO do projeto Cape Town Grand Prix, Igshaan Almay, manifestou descontentamento com a exigência de um pagamento de 10 milhões de rands para participar da licitação. Ele argumenta que essa imposição é injusta e não deve ser um critério determinante para a seleção de propostas. Almay apontou que a pressão por uma prorrogação foi necessária para garantir um processo mais justo para todos os interessados.

O impacto do Grande Prêmio de Fórmula 1

O Ministro dos Esportes, Gayton McKenzie, enfatizou que sediar um Grande Prêmio de Fórmula 1 poderia impulsionar a economia e o turismo na África do Sul. Ele chamou a atenção para a importância de apresentar o país como um destino esportivo global de destaque. A prorrogação do prazo para submissão de propostas visa permitir que os licitantes tenham mais tempo para preparar suas ofertas.

Concorrência global e o futuro da F1 na África do Sul

Embora haja um forte interesse em trazer a F1 de volta, o país enfrenta concorrência de outras nações, como a Tailândia, que busca uma vaga no calendário até 2028, além de Portugal, Turquia e Itália. A disputa entre esses destinos pode dificultar o retorno da Fórmula 1 ao circuito de Kyalami, que espera reviver a emoção das corridas no continente africano.

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