Do ateliê às grandes rodas: Curitibana participa do CONTAF e conhece ícone da cerâmica brasileira

Divulgação.

Evento reuniu mestres ceramistas e artesãos de todo o país para compartilhar técnicas, pesquisas e trabalhos

 

Para Maria Angélica Telles, estar no congresso não foi apenas mais uma participação, mas um retorno ao espaço que marcou o início de sua trajetória. “Eu já tinha ido ao CONTAF, quando aconteceu em Curitiba, há alguns anos, mas naquela época eu ainda não imaginava que um dia seria proprietária de um ateliê. Antes, participei como aluna, como entusiasta. Hoje, fui como profissional e empresária da área, com um olhar completamente diferente”.

A artista e proprietária do Almamia, no bairro Mercês da capital paranaense, esteve na última semana em São Paulo para o Congresso Nacional de Técnicas para as Artes do Fogo (CONTAF), um dos mais importantes encontros do setor no Brasil.

O evento reuniu mestres ceramistas, pesquisadores e artesãos de diversas regiões para troca de experiências, apresentação de novas técnicas e debates sobre inovação no segmento, entre eles Miguel de Souza, de Betim (MG), reconhecido por sua trajetória e pelas técnicas desenvolvidas ao longo de décadas. Ele falou sobre o dom de modelar a terra, uma herança de família, neto, filho e irmão de ceramistas.

Maria Angélica atuou como médica por quase 25 anos, atendendo entre Curitiba e Pato Branco. No meio desse processo, por volta de 2015, ela encontrou na cerâmica uma forma de relaxar a mente. E o que começou como um respiro emocional se tornou uma paixão. Após muito estudar e se especializar, fez da cerâmica um novo projeto de vida.

Em 2025, Maria Angélica fundou em Curitiba o Almamia, ateliê que une a delicadeza do gesto manual à sofisticação de um olhar curatorial. Inspirada por referências internacionais, de ateliês na América Latina à cerâmica japonesa e escandinava, Maria Angélica desenhou um espaço único, onde cada peça carrega afeto e intenção.

“Eu me encantei com estúdios no Chile e no Peru, onde a cerâmica conversa com a arquitetura e com o tempo. Isso me tocou profundamente. Não queria um ateliê industrial ou padronizado, queria algo que acolhesse desde iniciantes até artistas. E assim está sendo!”, descreve ela.

 

Fonte e foto: Assessoria de Imprensa.

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