Donald Trump intensificou a pressão sobre os membros da OTAN para que interrompam a compra de petróleo da Rússia. Em uma carta divulgada neste sábado, o ex-presidente americano condicionou a imposição de sanções abrangentes a Moscou à adesão total dos países da aliança militar à sua demanda.
Trump expressou sua determinação em aplicar “grandes sanções contra a Rússia” caso todas as nações da OTAN concordem em cessar a importação de petróleo russo e adotem medidas similares. A declaração foi feita em uma publicação nas redes sociais, demonstrando a urgência que ele atribui ao tema.
Além da questão do petróleo, Trump propôs uma medida drástica para enfraquecer a influência econômica da China sobre a Rússia. A sugestão é que a OTAN, como bloco, imponha tarifas de 50% a 100% sobre produtos chineses, buscando isolar ainda mais o governo de Vladimir Putin.
A pressão de Trump surge em meio a ameaças anteriores de sanções contra Moscou e sanções secundárias a países que continuam comprando petróleo russo, como China e Índia. “Estou pronto para agir com firmeza se não houver progresso para acabar com a guerra na Ucrânia”, declarou Trump.
Como medida isolada, o ex-presidente já impôs uma tarifa adicional de 25% sobre produtos indianos, justificando a decisão com as contínuas importações de petróleo russo pela Índia. No entanto, até o momento, nenhuma ação semelhante foi tomada em relação à China, um dos principais compradores de energia russa.