A deputada do PT é a única voz ativa na CCJ em defesa da democracia
Maria do Rosário é a única parlamentar a se opor à defesa de Carla Zambelli na CCJ, destacando a gravidade das acusações.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) tem se mostrado a única voz ativa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, onde ocorre a análise do processo de cassação da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Zambelli, que já foi condenada a dez anos de prisão e está presa na Itália, é acusada de invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O embate se intensificou durante a sessão da CCJ, onde Maria do Rosário expressou sua indignação com a reabertura do debate sobre o caso.
A atuação isolada de Maria do Rosário
Maria do Rosário criticou a cúpula da CCJ, que deveria agir rapidamente para homologar a cassação, mas optou por ouvir Zambelli e o hacker Walter Delgatti, seu suposto comparsa. A deputada do PT afirmou que a Câmara não deve servir como um “biombo de bandidos” e que sua função é proteger a democracia.
O contexto da cassação
O processo contra Zambelli foi encaminhado ao CCJ pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), após a decisão do Supremo Tribunal Federal que já transitou em julgado e determina a perda do mandato. Maria do Rosário argumentou que não há mais possibilidade de defesa e que a reabertura do debate configura uma manobra golpista.
A gravidade das acusações
A deputada do PT ressaltou a seriedade das acusações contra Zambelli, afirmando que a parlamentar desrespeitou a Câmara dos Deputados e tentou um “assassinato político” das instituições democráticas. O clima na CCJ foi tenso, com Maria do Rosário se confrontando diretamente com oposicionistas, evidenciando a polarização do debate.
A posição de Maria do Rosário na CCJ destaca a importância da responsabilidade dos parlamentares na proteção da democracia e na celeridade dos processos legislativos, especialmente em casos que envolvem acusações graves como as que pesam sobre Carla Zambelli.