Caso envolve investigação do Ministério Público de São Paulo
Vice-prefeita de Ribeira é acusada de não pagar R$ 380 mil por ritual de amarração amorosa. Caso é investigado pelo Ministério Público.
A vice-prefeita de Ribeira, Juliana Maria Teixeira da Costa, está enfrentando sérias acusações de não ter quitado um ritual de “amarração amorosa” que teria custado R$ 380 mil. A mãe de santo Samantha, responsável pelo trabalho, alega ter recebido apenas R$ 40 mil, e o restante do valor nunca foi pago.
Como foi o negócio
De acordo com Samantha, o ritual foi realizado no ano passado e tinha como objetivo envolver um servidor público da cidade. Materiais trazidos da África foram utilizados, com bênçãos dadas pela mãe Jurema, de Salvador.
Investigação do MP
As denúncias levaram o Ministério Público de São Paulo a investigar Juliana, que é suspeita de ter utilizado recursos públicos para o pagamento do serviço. Ela e o funcionário beneficiado foram afastados da prefeitura no início de agosto, diante das acusações de desvio de verba e improbidade administrativa.
Negociação e acusações
Samantha revelou que advogados da vice-prefeita tentaram negociar o pagamento, mas apenas uma fração do valor combinado foi quitada. Em vídeos, ela menciona promessas de pagamentos, mas até o momento, a situação não foi resolvida. A mãe de santo afirma que está determinada a receber o que lhe é devido.
Promessa de cobrança
“Eu vou até o fim. Vou depor para quem for preciso, mas vocês vão pagar um por um por terem me enganado e me deixado no prejuízo”, declarou Samantha, enfatizando sua intenção de continuar pressionando pelo pagamento até que a dívida seja saldada.