Um confronto alarmante entre torcedores rivais irrompeu nas ruas do Engenho Novo, na zona norte do Rio de Janeiro, no último sábado (13/9). Moradores da região próxima ao Estádio Nilton Santos, o Engenhão, registraram o tumulto, que gerou pânico e indignação. A violência ocorreu em um dia sem jogos programados no estádio, levantando questões sobre as motivações por trás do ataque.
De acordo com relatos de testemunhas, a briga envolveu torcedores do Vasco e do Botafogo, dois clubes com uma histórica rivalidade no futebol carioca. Imagens da confusão mostram indivíduos trocando socos, chutes e arremessando objetos, transformando as ruas em um verdadeiro campo de batalha. A situação causou grande apreensão entre os residentes locais, que temem pela segurança em dias de jogos ou eventos relacionados aos clubes.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) foi acionada e conseguiu dispersar os envolvidos, restabelecendo a ordem na região. No entanto, até o momento, a corporação não se pronunciou oficialmente sobre o incidente, o que deixa em aberto o número de detidos e feridos. O *Metrópoles* buscou contato com a PM-RJ para obter mais informações, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para futuras manifestações.
Este episódio de violência ocorre poucos dias após a eliminação do Botafogo pelo Vasco na Copa do Brasil, um confronto que pode ter acirrado os ânimos entre as torcidas. “O último jogo entre os times, que ocorreu na quinta-feira (11/9), terminou com a vitória do Vasco nos pênaltis, após um empate em 1 a 1 no tempo normal”, relembrou um morador, que preferiu não se identificar. A polícia investiga se a briga foi motivada por vingança ou outros fatores relacionados à rivalidade clubística.
Casos de violência entre torcidas têm se tornado recorrentes no Rio de Janeiro e em outras cidades do Brasil, exigindo medidas mais eficazes de prevenção e punição. A segurança nos arredores dos estádios e em locais de grande concentração de torcedores deve ser reforçada, a fim de evitar que cenas como as registradas no Engenho Novo se repitam e coloquem em risco a integridade física da população.