Um homem foi preso pela Polícia Civil em Água Azul do Norte, sudeste do Pará, sob a acusação de estuprar uma menina de 10 anos. A prisão, efetuada neste sábado, ocorreu após a polícia receber informações sobre o paradeiro do suspeito, que estaria escondido em uma fazenda a aproximadamente 50 km do centro da cidade. As diligências foram iniciadas imediatamente, visando a captura do acusado.

As buscas, mesmo sem um endereço preciso, avançaram significativamente com a ajuda de uma conhecida do suspeito. Ela o convenceu a se apresentar voluntariamente na delegacia. Lá, foi cumprido o mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, garantindo que o indivíduo responda pelas acusações.

De acordo com a investigação, o homem era procurado após denúncias de estupro de vulnerável, crime considerado hediondo pela legislação brasileira. Após a prisão, ele foi colocado à disposição do Poder Judiciário e permanecerá sob custódia aguardando as próximas decisões judiciais.

A legislação penal brasileira prevê punições severas para o crime de estupro de vulnerável, especialmente quando a vítima é menor de 14 anos. A pena pode chegar a 10 anos de reclusão. Além da tenra idade da vítima, a investigação aponta para a prática de atos libidinosos mediante violência ou grave ameaça, o que agrava ainda mais a situação do acusado.

As investigações prosseguem com a coleta de depoimentos, realização de exames periciais e busca por novas evidências que possam esclarecer as circunstâncias do crime. Paralelamente, órgãos de proteção à infância estão acompanhando o caso para garantir o acolhimento psicológico e social da vítima e seus familiares, oferecendo o suporte necessário diante da gravidade da situação. “É fundamental o apoio à vítima e à família neste momento difícil”, ressaltou um representante do Conselho Tutelar.

O caso gerou grande repercussão na comunidade local, que espera por justiça e reforça a necessidade de ações firmes contra crimes dessa natureza. A expectativa é que o processo legal seja conduzido com rigor, garantindo a punição do responsável e o apoio integral à vítima.