Porta-voz da Casa Branca compartilha artigo que aponta lawfare do STF
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, compartilhou um artigo que critica a condenação de Bolsonaro, levantando questões sobre o devido processo legal.
A recente republicação de um artigo do ‘Wall Street Journal’ pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, trouxe à tona novas críticas à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O texto, assinado por Maria Anastasia O’Grady, levanta questões sobre supostas violações do devido processo legal e sugere que as ações judiciais contra Bolsonaro refletem uma tentativa de repressão política.
Acusações de lawfare
O artigo menciona a condenação de 27 anos de prisão de Bolsonaro no inquérito que investigou uma tentativa de golpe de Estado. O voto dissidente do ministro Luiz Fux é destacado, evidenciando a ausência de provas e a violação do devido processo. Essas alegações se somam a um contexto de indignação da direita brasileira com o tratamento conferido ao ex-presidente.
Reação do governo dos EUA
O gesto de Leavitt é parte de um histórico recente de críticas americanas, com o secretário de Estado Marco Rubio manifestando preocupação com a situação no Brasil e a possibilidade de medidas “adequadas” em resposta ao julgamento de Bolsonaro. A Embaixada dos EUA e outros oficiais também classificaram o processo como uma “campanha de opressão judicial”.
Resposta brasileira
O Itamaraty reagiu às declarações de Rubio, insistindo que as ameaças não intimidam a democracia brasileira e afirmando que o julgamento foi conduzido com amplo direito de defesa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em artigo no ‘New York Times’, expressou seu orgulho pelo STF e rebateu as críticas, chamando o julgamento de Bolsonaro de legítimo e não uma “caça às bruxas”.
Contexto histórico
Esses eventos fazem parte de um padrão de ações do governo Trump contra o Brasil, incluindo tarifas adicionais e sanções financeiras contra ministros do STF, reforçando a tensão entre os dois países sobre questões de direitos humanos e democracia.