Preço do Boi Gordo Sob Pressão: Cotações Recuam no Início da Semana

O mercado físico de boi gordo inicia a semana com um cenário de pressão, impulsionado por frigoríficos buscando reduzir os preços de compra. A estratégia reflete, em parte, a definição da programação de abate para o mês corrente em muitas indústrias, além da influência de contratos a termo já estabelecidos.

Apesar de um quadro de exportações ainda robusto para o ano seguinte, a taxa de câmbio, com o real oscilando próximo a R$ 5,30 por dólar, intensifica a pressão sobre as cotações da arroba.

Em São Paulo, a arroba do boi gordo é cotada, em média, a R$ 306,83, um leve recuo em relação aos R$ 308,58 da última sexta-feira. Em Goiás, a média é de R$ 291,79 (anteriormente R$ 295,36), enquanto em Minas Gerais o valor é de R$ 288,24 (ante R$ 292,94). Mato Grosso do Sul apresenta média de R$ 320,82 (estável em relação aos R$ 321,02 anteriores) e, em Mato Grosso, a arroba é cotada a R$ 300,41 (leve baixa em relação aos R$ 301,89).

No mercado atacadista, observa-se uma acomodação dos preços, acompanhada por uma demanda menos aquecida. A valorização da carne de frango no início do mês aumentou a competitividade em relação à carne bovina. Atualmente, o quarto traseiro bovino é precificado a R$ 24,10 por quilo, o dianteiro a R$ 18,00 por quilo e a ponta de agulha se mantém em R$ 17,10 por quilo.

No cenário cambial, o dólar comercial encerrou a sessão com queda de 0,60%, negociado a R$ 5,3211 para venda e R$ 5,3191 para compra, com oscilação diária entre R$ 5,3071 e R$ 5,3491.

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