Anvisa Suspende Venda de Azeites, Cápsulas Emagrecedoras e Alimentos por Irregularidades e Riscos à Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da comercialização de diversos produtos, incluindo azeites de oliva da marca Los Nobles e o suplemento alimentar Zempyc, além de suspender propagandas de outros alimentos. As medidas, publicadas no Diário Oficial da União, visam proteger a saúde pública diante de irregularidades e potenciais riscos associados aos produtos.

O azeite de oliva Los Nobles teve sua venda suspensa devido à origem desconhecida e suspeita de produção clandestina. A Anvisa informou que não há anuência prévia para a importação do produto, tampouco registro na Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) da Argentina para os lotes em questão. Essa falta de rastreabilidade levanta sérias preocupações sobre a qualidade e segurança do azeite.

Quanto ao suplemento alimentar Zempyc, a proibição abrange todos os lotes. A Anvisa constatou que a empresa Sorocaps, listada como fabricante no rótulo, negou a produção do produto em seus controles internos. Além disso, o Zempyc era divulgado com alegações irregulares, como “emagrecedor” e “acelera a queima de gordura”, sem a devida comprovação científica e autorização da agência.

A Anvisa também suspendeu a propaganda dos produtos alimentícios “Oh A Água Azul”, “Oh A Água Verde” e “Oh A Água Rosa”, da empresa DF&M Alimentos. A justificativa é que as propagandas atribuíam propriedades medicamentosas e terapêuticas aos produtos, incluindo a alegação de que “hidrata 10x mais”, o que não é permitido para alimentos sem comprovação científica e autorização regulatória.

Por fim, o alimento Kit-Fit-Turbo, da empresa GVL Indústria de Suplementos Alimentares, também foi proibido devido à composição desconhecida e relatos de efeitos adversos graves, como taquicardia e desconforto torácico. A Anvisa destacou ainda que o produto veiculava alegações de propriedades terapêuticas e/ou medicamentos funcionais e/ou de saúde não aprovadas, como emagrecimento, o que configura propaganda enganosa e pode colocar em risco a saúde dos consumidores. A reportagem entrou em contato com as empresas citadas e aguarda um posicionamento.

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