O monitor de secas da Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aponta para cenários contrastantes no Paraná. Publicado nesta segunda-feira (15), o estudo revela que a situação de seca apresentou melhora no Oeste e Noroeste do estado, enquanto o Norte e a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) enfrentam um agravamento da condição.
A análise, fruto da colaboração entre diversos institutos de pesquisa e órgãos de monitoramento ambiental, incluindo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), atribui o agravamento da seca à persistente falta de precipitação nas áreas afetadas.
As consequências da seca podem ser diversas, impactando desde o abastecimento de água para consumo humano e animal até a produção agrícola e a geração de energia. A escassez hídrica também aumenta o risco de incêndios florestais e prejudica a biodiversidade local.
Embora o estudo não detalhe as medidas a serem tomadas, a divulgação dos dados serve como um alerta para a necessidade de ações de mitigação e adaptação, como o uso eficiente da água, a conservação dos recursos hídricos e o planejamento estratégico para enfrentar os períodos de estiagem. O monitoramento contínuo da situação é fundamental para a tomada de decisões informadas e para a implementação de políticas públicas eficazes.