Sinclair pressiona Jimmy Kimmel a fazer doações para ONG

O conglomerado exige desculpas e apoio financeiro após polêmica

A Sinclair exige que Jimmy Kimmel faça doações e se desculpe após polêmica sobre Charlie Kirk.

Na última segunda-feira (15), em um monólogo, Jimmy Kimmel fez piadas sobre a reação de Donald Trump ao assassinato do influenciador político Charlie Kirk, levando a Sinclair, a maior proprietária de estações do canal ABC, a suspender seu programa. A Sinclair não se contenta com a suspensão e exige que o comediante se desculpe e faça uma doação significativa para a ONG Turning Point USA, fundada por Kirk, que defende valores cristãos e conservadores.

A pressão da Sinclair

A exigência da Sinclair inclui que Kimmel peça perdão à família de Kirk e faça uma contribuição para a ONG. Além disso, a emissora substituirá o talk show por um tributo a Kirk, que será exibido no próximo final de semana. A empresa já declarou que o programa permanecerá fora do ar até que haja discussões formais com a ABC sobre profissionalismo e responsabilidade.

Liberdade de expressão em debate

A suspensão do programa gerou um intenso debate sobre liberdade de expressão. Brendan Carr, chefe da Comissão Federal de Comunicações (FCC) durante a administração Trump, ameaçou revogar a licença da emissora caso não houvesse mudanças na conduta. Carr afirmou que a FCC pode forçar a obrigação do interesse público nas emissoras, destacando que, se as empresas não concordarem, poderão devolver suas licenças.

Reação de Kimmel

Fora do programa, Kimmel expressou suas condolências à família de Kirk através de uma rede social, pedindo que, ao invés de se culparem, todos concordassem que a violência armada é horrenda. A situação continua a gerar reações e discussões sobre o papel da comédia e a responsabilidade na mídia.

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