Quarto servidor exonerado em esquema de corrupção ambiental

Investigação apura envolvimento de servidores com mineradoras

João Paulo Martins foi exonerado como presidente do Iepha em meio a investigação sobre corrupção em áreas ambientais em Minas Gerais.

João Paulo Martins foi exonerado do cargo de presidente do Iepha, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, em 18 de setembro de 2025, durante uma investigação que apura corrupção, lavagem de dinheiro e favorecimento a mineradoras em áreas de proteção ambiental no estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado. A casa de Martins foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, que apura sua influência na concessão de licenças ambientais para as mineradoras envolvidas no esquema.

Servidores afastados

Martins é o quarto servidor a ser afastado na investigação, que também resultou na exoneração de Breno Esteves Lasmar, Diretor Geral do Instituto Estadual de Florestas, e dos servidores Arthur Ferreira Rezende Delfim e Fernando Baliani da Silva, da Fundação Estadual de Meio Ambiente. Outros dois funcionários, um da Secretaria de Meio Ambiente e outro do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, foram afastados, mas seus nomes não foram divulgados. Esses servidores concursados devem passar por um processo administrativo antes da divulgação de suas identidades.

Investigação em andamento

A operação da Polícia Federal revela um esquema de corrupção que envolve a concessão de licenças ambientais de maneira irregular. As autoridades estão investigando como as mineradoras conseguiram obter essas concessões e quais foram os impactos ambientais gerados por essas ações. O caso levanta questões sobre a integridade do sistema de fiscalização das atividades mineradoras em Minas Gerais.

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