Horário de Verão: Retorno em 2024? Governo Avalia Cenário Energético

A possibilidade de o horário de verão ser retomado em novembro deste ano reacendeu discussões nas redes sociais. Suspenso desde 2019, o tema permanece sob análise constante do Ministério de Minas e Energia (MME), que avalia os impactos no consumo de energia. Contudo, a implementação da medida parece distante neste momento.

Segundo o MME, a avaliação para este ano considera os resultados de estudos focados no pico de demanda energética, levando em conta o crescente papel da geração solar e fotovoltaica. A pasta informou, em nota, que as análises estão sendo realizadas para determinar a real necessidade da medida.

Ainda de acordo com o MME, a situação atual dos reservatórios é favorável, com uma evolução dentro da normalidade ao longo do período seco. Essa condição coloca o Sistema Interligado Nacional (SIN) em uma posição mais confortável em comparação com o ano anterior, minimizando a necessidade de medidas emergenciais.

Tradicionalmente, o horário de verão tinha como objetivo principal reduzir o consumo de energia elétrica durante o horário de pico, período em que a demanda aumenta significativamente com o retorno das pessoas para suas casas. Ao adiantar os relógios, aproveitava-se a luz solar por mais tempo, diminuindo a necessidade de acionar equipamentos elétricos.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou, em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realizada recentemente, que o fornecimento de energia está garantido até fevereiro de 2026. O CMSE continua monitorando o sistema elétrico de forma constante, fornecendo informações atualizadas para subsidiar a decisão final sobre o possível retorno do horário de verão.

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