Sérgio Mamberti: legado do mordomo de ‘Vale Tudo’

O ator e político que marcou a arte no Brasil

O legado de Sérgio Mamberti, conhecido como o mordomo Eugênio de 'Vale Tudo', se estende além da atuação, com sua forte presença política e ativismo.

O ator Sérgio Mamberti, que faleceu em 2021, deixou uma marca indelével na arte brasileira e na política. Conhecido por seu papel como o mordomo Eugênio na novela ‘Vale Tudo’ (1988), Mamberti foi também um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) e uma voz ativa em questões de diversidade. O diretor Evaldo Mocarzel lançou um documentário e uma minissérie sobre sua vida, que destaca sua carreira e suas contribuições sociais.

Trajetória artística e desafios

Mamberti começou sua carreira no teatro, enfrentando desafios como a dúvida sobre sua profissão na década de 1960, quando o uso de drogas era comum entre artistas. Ele abandonou o palco temporariamente, mas reencontrou seu amor pela arte ao se conectar com outros artistas. O documentário de Mocarzel retrata essa jornada, mostrando a intimidade de sua vida e carreira.

Ativismo e política

Na esfera política, Mamberti foi secretário da diversidade durante oito anos no governo Lula e quatro no governo Dilma, defendendo a pauta da diversidade com vigor. Sua crítica à mercantilização da arte e seu compromisso com a política social o tornaram uma figura respeitada e admirada.

Legado em Vale Tudo

Dentre seus muitos papéis, o mordomo Eugênio em ‘Vale Tudo’ se destaca. Evaldo Mocarzel menciona que Eugênio, agora interpretado por Luis Salém, era um personagem que refletia a cultura e a crítica social, sendo considerado um alter ego do autor Gilberto Braga. O impacto de Mamberti na arte e na sociedade brasileira será sempre lembrado.

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