Caso levanta questões sobre consentimento e responsabilidade

Adolescente de 14 anos faleceu em Durango após cirurgia de silicone não autorizada pelo pai; caso está sob investigação.

Na última sábado (20), em Durango, México, uma adolescente de 14 anos, Paloma Nicole Arellano Escobedo, faleceu após complicações em uma cirurgia para colocação de próteses de silicone nos seios, realizada sem o consentimento de seu pai, Carlos Arellano. Apenas a mãe e o médico estavam cientes do procedimento.

Um dia antes da cirurgia, a mãe da jovem informou que viajaria com ela para a serra, alegando que a adolescente havia testado positivo para Covid-19. Durante a operação, Paloma enfrentou diversas complicações, incluindo parada cardiorrespiratória e inflamação no cérebro, sendo induzida ao coma e entubada. Após uma semana internada, não resistiu e veio a falecer.

Denúncia e investigação

Carlos Arellano denunciou o hospital, a mãe e o médico por suposta cumplicidade na morte da filha. Ele questionou a certidão de óbito, que atribuía a causa da morte a “doença”, sugerindo uma tentativa de encobrir os fatos. Após o funeral, o pai notou irregularidades e exigiu uma investigação sobre todos os envolvidos.

As autoridades locais confirmaram que a morte de Paloma está sob investigação, gerando discussões sobre consentimento e responsabilidade em procedimentos médicos envolvendo menores de idade. O caso ressalta a importância de uma comunicação aberta e transparente entre familiares e profissionais de saúde, especialmente em situações delicadas.