Assessores alertam Trump sobre a importância de tratar as preocupações econômicas dos eleitores.
A assessoria de Trump pede que ele não culpe Biden e reconheça as preocupações econômicas do eleitorado.
Assessores de Trump pedem mudança na estratégia de comunicação
A assessoria de Trump está pedindo urgentemente que ele não continue a culpar Biden por seus problemas. Os colaboradores manifestaram sua preocupação em relação à crescente insatisfação dos eleitores, que estão enfrentando um aumento significativo no custo de vida. Relatos recentes indicam que o presidente não está levando a sério as dificuldades financeiras de milhões de americanos durante o seu segundo mandato, o que tem gerado críticas internas.
Três meses após assumir o cargo, o presidente Trump afirmou que a inflação e os preços altos eram resultados de uma “herança desastrosa” deixada por Biden. Durante uma reunião no último mês, Trump desqualificou as preocupações econômicas dos cidadãos, descrevendo-as como uma “narrativa falsa” promovida pelos democratas. Essa postura, no entanto, parece estar custando caro, pois os eleitores não estão convencidos de que a situação econômica possa melhorar rapidamente.
A necessidade de reconhecer a dor dos eleitores
Os assessores de Trump ressaltam que ignorar as preocupações do público pode ser prejudicial. Um conselheiro anônimo mencionou em conversas privadas que “Joe Biden não é mais uma ameaça para nós”, e que o presidente deve “sentir a dor” dos cidadãos. Essa mudança de abordagem é vista como essencial para reconquistar a confiança do eleitorado que se sente abandonado diante da atual crise econômica.
Trump, por outro lado, continua a resistir a essa mudança e frequentemente se refere a toda a situação como um “hoax”. No entanto, a crescente pressão para que ele abra mão de sua narrativa de vitimização tem se intensificado. A Casa Branca já anunciou a intenção de realizar uma série de aparições públicas, começando em Pennsylvania, para tentar comunicar que a economia está, de fato, melhorando.
Visibilidade e a comunicação com os eleitores
Desde que a crise do custo de vida começou a afetar seriamente as famílias americanas, uma reunião de gabinete teve o efeito de deixar os assessores alarmados. Trump, em sua defesa, fez declarações que contradizem a realidade vivida por muitos, como quando afirmou que é impossível que “ninguém possa pagar por nada” e que herdou a inflação mais desastrosa da história. Essas falas têm alimentado a ideia de desconexão entre o presidente e os desafios enfrentados pelos cidadãos comuns.
A estratégia do tour público de Trump
Diante da insatisfação popular e da necessidade urgente de uma nova mensagem, Trump está programando uma turnê pública em diversos estados. O objetivo é tentar demonstrar que a economia está em recuperação sob sua liderança e apagar a imagem de desprezo pelas preocupações do eleitorado. Os assessores acreditam que esse giro pode ser uma oportunidade de reverter as críticas e se reconectar com os eleitores que sentem a pressão da crise econômica.
“Todos entendem isso na Casa Branca”, disse um conselheiro. “O presidente está ciente de que ainda temos muito trabalho pela frente e isso é frustrante para ele, mas é preciso enfrentar a realidade.” As declarações do porta-voz da Casa Branca indicam que a estratégia ainda será de responsabilizar Biden pela situação econômica, mesmo que isso venha a ser um arma de dois gumes na narrativa política atual.
A capacidade de Trump de comunicar-se efetivamente com seus seguidores e a disposição de adaptar sua visão em tempos de crise será um ponto crucial nas próximas semanas. A Casa Branca se prepara para enfrentar isso em um momento em que a confiança pública em sua liderança está em jogo.
Fonte: www.thedailybeast.com
Fonte: Presidente Donald Trump durante discussão na Casa Branca


