A complex realidade do conflito Rússia-Ucrânia

Donald Trump, Melania Trump, and Alar Karis stand side by side.

Visão do presidente da Estônia sobre as tensões e o papel dos EUA

O presidente da Estônia, Alar Karis, discute o papel dos EUA e a complexidade do conflito Rússia-Ucrânia.

Na última segunda-feira (24) em Nova York, o presidente da Estônia, Alar Karis, abordou a situação do conflito Rússia-Ucrânia e a política dos EUA, destacando a complexidade das negociações de paz. Durante uma conversa com Donald Trump, Karis recordou que, em abril, Trump afirmou que estavam “perto da paz”. No entanto, o presidente estoniano expressou frustração com a falta de progresso nas discussões e a postura de Putin.

A frustração com Putin

Karis enfatizou a dificuldade de se chegar a um acordo, citando as recentes sanções dos EUA a empresas de petróleo russas como um passo necessário para pressionar a Rússia. Ele declarou: “Putin não quer sentar à mesa de negociações e não quer paz”. Além disso, o presidente estoniano mencionou as incursões aéreas russas em seu país, alertando sobre o aumento das tensões e a necessidade de uma resposta firme da OTAN.

O papel da OTAN e a defesa da Estônia

Com uma história de invasões, a Estônia se posiciona como um país que compreende a ameaça russa. Karis lembrou que seu país enfrentou mais de 80 incursões nos últimos 20 anos, ressaltando a importância do apoio da OTAN. Ele afirmou que as respostas rápidas dos jatos da OTAN foram essenciais para garantir a segurança na região, indicando que a aliança transatlântica está preparada para enfrentar os desafios atuais. Karis também destacou os planos da Estônia de aumentar seu gasto em defesa para 5,4% do PIB até o próximo ano.

A importância da aliança com os EUA

A conversa de Karis com Trump também abordou a dependência da Estônia do suporte militar dos EUA. Ele alertou que, se os EUA reduzirem suas forças na Europa, isso poderá criar problemas significativos para a segurança estoniana. Com um histórico militar forte, Karis reconheceu que, embora a Estônia tenha uma boa defesa, a verdadeira segurança vem de ter aliados. Ele finalizou afirmando que a colaboração entre a Europa e os EUA é vital para enfrentar as ameaças russas de forma eficaz.

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