Ex-diretor-geral da Abin está foragido nos Estados Unidos.
A Abin notificou Alexandre Ramagem para devolver R$10 mil pagos indevidamente, enquanto ele está foragido nos EUA.
O cenário conturbado na Abin
A recente notificação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a Alexandre Ramagem, exigindo a devolução de R$10 mil, destaca um cenário conturbado que envolve não apenas questões administrativas, mas também implicações legais significativas. Ramagem, que ocupou o cargo de diretor-geral entre 2019 e 2022, agora se encontra em uma situação delicada após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e se tornar foragido.
Um breve histórico de Alexandre Ramagem
Nomeado por Jair Bolsonaro, Ramagem deixou o cargo em março de 2022, após sua candidatura à Câmara dos Deputados. Embora tenha sido eleito, sua trajetória política foi abruptamente interrompida devido a condenações relacionadas a tentativas de golpe de Estado. Em setembro de 2025, ele fugiu para os Estados Unidos, onde permanece em um local incerto e não sabido. A Abin, por sua vez, alega que a notificação está relacionada a erros administrativos em encargos trabalhistas pagos durante sua gestão.
O que está em jogo
A notificação da Abin exige que Ramagem se manifeste em um prazo de 15 dias, ressaltando a urgência da situação. A medida é vista como uma tentativa de regularizar pendências financeiras, mas também como uma forma de pressionar Ramagem em meio a sua fuga. A condenação e as circunstâncias de sua saída do país levantam questões sobre a responsabilidade e a transparência nas operações do órgão de inteligência.
Implicações e reações
A defesa de Ramagem não se manifestou até o momento, mas a situação já gerou reações no meio político. A pressão sobre a Abin e suas decisões administrativas pode impactar a confiança pública na instituição. Com Ramagem foragido e enfrentando graves acusações, a Abin se vê em uma posição delicada, tentando equilibrar a exigência de devolução de valores com a gestão de um ex-diretor que se tornou uma figura controversa na política brasileira.
Fonte: baccinoticias.com.br
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