Enquanto a Santos Brasil (STBP3) se destaca como uma das ações com maior valorização, indicando possível sobrecompra no Ibovespa, a Prio (PRIO3) apresenta um cenário oposto, figurando entre as mais desvalorizadas do índice. Essa disparidade revela as diversas oportunidades e desafios presentes no mercado de ações.
A Santos Brasil atingiu 83,91 pontos no Índice de Força Relativa (IFR), um patamar que sinaliza que o ativo pode ter subido excessivamente em um curto período e estar sujeito a uma correção. No acumulado do ano, a ação registra alta de 11,03%, com um avanço de 26,34% nos últimos 12 meses.
Por outro lado, a Prio registra 30,54 pontos no IFR, aproximando-se da zona de sobrevenda, o que sugere que o papel pode estar sendo negociado abaixo do seu valor intrínseco, despertando o interesse de investidores em busca de oportunidades de entrada. Em 2025, a ação acumula queda de 8,97% e recuo de 17,49% em 12 meses.
O IFR, um indicador amplamente utilizado na análise técnica, avalia a força e a velocidade das variações de preço em uma escala de 0 a 100. Valores acima de 70 indicam sobrecompra, enquanto valores abaixo de 30 apontam para sobrevenda.
Essa dinâmica sugere que a Santos Brasil pode estar vivenciando um momento de otimismo exagerado, enquanto a Prio enfrenta uma pressão vendedora que pode abrir caminho para uma recuperação.
Além da Santos Brasil, outras empresas como Fleury (RDOR3), Fleury (FLRY3), Ultrapar (UGPA3) e MRV (MRVE3) também se encontram na lista das ações com maior sobrecompra. Já entre as ações mais pressionadas, destacam-se Brava (BRAV3), Rumo (RAIL3), Hypera (HYPE3) e Azzas (AZZA3).