Parceria investigativa foi cancelada após falta de resultados
O governo paulista cancelou parceria com Urandir Fernandes sobre o Caminho de Peabiru após falta de resultados. A teoria de Ratanabá, ligada ao ET Bilu, gerou controvérsias.
Na madrugada desta quinta-feira (2), Urandir Fernandes de Oliveira, associado ao ET Bilu, criticou a Folha após o cancelamento de um acordo com o governo de São Paulo sobre o Caminho de Peabiru. O protocolo, assinado em junho de 2024, foi encerrado em 30 de dezembro do mesmo ano devido à falta de resultados. A Dakila Pesquisas, empresa de Urandir, defende que sua pesquisa sobre o caminho e a controversa teoria de Ratanabá continua de forma independente.
Cancelamento do acordo
O governo paulista, através da Setur, decidiu cancelar a parceria por não observar resultados concretos e anunciou a adoção de medidas administrativas em relação ao uso indevido da marca. A gestão Tarcísio de Freitas não compactua com teorias que não são respaldadas por evidências científicas, como indicam críticas de autoridades arqueológicas.
Controvérsias envolvendo a Dakila
A Dakila Pesquisas tem promovido suas pesquisas sobre o Caminho de Peabiru, ligando-o a Ratanabá, uma cidade cuja existência não é reconhecida pela comunidade científica. A empresa já realizou visitas a prefeituras em São Paulo, apresentando-se como parceira da Secretaria de Turismo, mesmo após o cancelamento do acordo.
Repercussões e críticas
O protocolo de intenções foi alvo de investigação e gerou críticas da Sociedade de Arqueologia Brasileira, que aponta a promoção de pseudociência. O secretário de Turismo, Roberto Lucena, anteriormente elogiou Urandir, mas a falta de resultados e a polêmica em torno da Dakila levantaram preocupações sobre a legitimidade da parceria. O caso continua a ser monitorado por autoridades e especialistas.