Advogado critica sorriso de procurador durante julgamento no STF

m colorida do advogado Jeffrey Chiquini em julgamento no STF

Jeffrey Chiquini expressa descontentamento com reação do procurador Paulo Jacobina em sustentação oral.

Jeffrey Chiquini reclama do sorriso do procurador Paulo Jacobina durante sustentação oral no STF.

No dia 12 de novembro de 2025, durante a sustentação oral na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Jeffrey Chiquini, representando o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, expressou seu descontentamento com a atitude do procurador Paulo Vasconcelos Jacobina. A situação ocorreu enquanto Chiquini respondia a perguntas do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, sobre um plano de ‘neutralização’ de autoridades.

Chiquini, claramente incomodado, questionou: “Desculpa, não sei o que é engraçado. O procurador rindo enquanto eu falo. Não sei o que tem graça nisso.” Sua reclamação chama a atenção para a seriedade do julgamento, que envolve acusações de crimes graves, incluindo tentativa de golpe de Estado.

Contexto do julgamento

O grupo em questão, conhecido como “kids pretos”, é composto por militares e um policial federal, sendo alvo de denúncias pela Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com a PGR, este núcleo seria responsável por planejar ataques contra figuras proeminentes do governo, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. O plano, identificado como “Punhal Verde e Amarelo”, previa assassinatos e ações violentas.

No início da audiência, a defesa de Bezerra apresentou uma série de fotos que demonstravam sua ausência de envolvimento nas reuniões que discutiram as ações atribuídas ao grupo. Chiquini enfatizou que seu cliente não participou das reuniões em questão, ressaltando que ele estava em casa na data em que o plano foi supostamente elaborado.

A sustentação oral e as reações

Durante a sessão, Chiquini apresentou evidências, incluindo fotos de Bezerra em momentos de lazer, para refutar as alegações da PGR. O advogado argumentou que a participação de seu cliente nas ações planejadas era inexistente e pediu a absolvição por “negativa de autoria”.

Ministro Alexandre de Moraes solicitou que fossem apresentadas fotos do aniversário de Rodrigo Bezerra, que ocorrerá no dia 15 de dezembro. Chiquini, no entanto, informou que não possuía um laudo de extração do tenente-coronel, o que impossibilitava a apresentação de tal evidência.

Implicações jurídicas

O caso dos “kids pretos” levanta importantes questões sobre a segurança e a estabilidade política no Brasil. A análise das ações desse grupo e o papel de seus membros na tentativa de desestabilizar o governo estão sob os holofotes da justiça brasileira. O comportamento dos procuradores e a seriedade das alegações apresentadas tornam este julgamento um marco na história recente do país.

A audiência, que foi retomada às 9h15 desta quarta-feira, promete trazer mais revelações e debates acalorados à medida que avança. O desfecho desse caso poderá ter impactos significativos sobre a política e a segurança nacional.

Por fim, o advogado Chiquini, ao criticar a postura do procurador, não apenas defendeu seu cliente, mas também trouxe à tona a necessidade de um julgamento justo e respeitoso para todos os envolvidos.

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