O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, sinalizou um possível avanço nas negociações com os Estados Unidos em relação às tarifas impostas anteriormente. Após uma reunião considerada “boa” com Gabriel Escobar, encarregado de negócios dos EUA, Alckmin mencionou a existência de sinais que indicam possíveis ajustes no chamado “tarifaço”. O encontro ocorreu na sede do Ministério em Brasília, marcando um momento crucial nas tratativas bilaterais.

Embora Alckmin tenha evitado detalhar a natureza exata dessas sinalizações, ele enfatizou a importância de manter o diálogo aberto e de perseverar nas negociações. Segundo o vice-presidente, é fundamental demonstrar que as taxas representam uma situação desfavorável para ambos os países, com potencial para encarecer produtos americanos e interromper cadeias produtivas.

“A gente ainda pode insistir, perseverar, mostrar que isso é um perde-perde, é uma coisa única para os Estados Unidos, que vai encarecer os produtos americanos, romper cadeias produtivas”, declarou Alckmin, reforçando a necessidade de uma solução mutuamente benéfica.

Além do encontro com Escobar, Alckmin também se reuniu com senadores que viajaram aos EUA para discutir o tema com parlamentares americanos, buscando um balanço das discussões. Adicionalmente, ele se encontrou com o presidente da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), demonstrando um esforço concentrado em diversas frentes para resolver a questão.

“Agora, se tem problema não tarifário, vamos sentar e começar a resolver. Você pode construir uma pauta de conversa, entendimento para superar esse problema. Nós não o criamos, nós vamos trabalhar para resolver”, concluiu Alckmin, demonstrando otimismo cauteloso e reafirmando o compromisso do governo brasileiro em buscar soluções para as barreiras comerciais existentes.