Alison dos Santos brilha em Tóquio e fatura prata nos 400m com barreiras em Mundial eletrizante

Em uma final dos 400 metros com barreiras carregada de emoção e reviravoltas no Mundial de Tóquio, Alison dos Santos conquistou a medalha de prata. A prova, disputada nesta sexta-feira (19), teve o americano Rai Benjamin como campeão, após uma breve desclassificação e posterior reclassificação que mantiveram os nervos à flor da pele. O brasileiro, com o tempo de 46.84, chegou a ser considerado o vencedor momentaneamente, mas a decisão final confirmou Benjamin no lugar mais alto do pódio com 46.52.

A disputa acirrada não tirou o brilho da performance de Alison dos Santos, o ‘Piu’, que adiciona mais uma conquista ao seu currículo. O bronze olímpico em Tóquio-2020 e Paris-2024, agora soma sua segunda medalha em mundiais, após o ouro conquistado em Eugene, em 2022. A performance do brasileiro é um marco para o país, elevando o número de medalhas em mundiais para 18, incluindo os ouros de Alison e Fabiana Murer, campeã do salto com vara em 2011.

O catari Abderrahman Samba completou o pódio com o bronze, marcando 47.06, enquanto o então campeão mundial, o norueguês Karsten Warholm, surpreendeu ao ficar em quinto lugar, com 47.58. Rai Benjamin, com a vitória, conquistou sua primeira medalha de ouro individual em mundiais, aos 28 anos, coroando uma trajetória de sucesso que já incluía dois títulos mundiais com a equipe americana do revezamento 4×400 metros.

“Foi uma prova muito disputada, com grandes atletas. Estou feliz com a prata e com a minha performance”, declarou Alison dos Santos após a competição. A medalha de Alison dos Santos é a segunda do Brasil no Mundial de Tóquio, somando-se à prata de Caio Bonfim na marcha atlética de 35 quilômetros. Um desempenho que demonstra a força do atletismo brasileiro em diversas modalidades.

Rai Benjamin celebrou a conquista e o fim de uma espera. “Eu estava buscando essa medalha de ouro há muito tempo. Trabalhei duro e finalmente consegui. É um sonho realizado”, disse o americano, que havia sido vice-campeão mundial em 2019 e 2022, além de conquistar o bronze em 2023.

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