Consultoria canadense indica limitações para a economia brasileira
A BCA Research afirma que a vitória da direita nas eleições de 2026 não solucionará os problemas fiscais do Brasil.
Em 6 de outubro de 2023, a BCA Research alertou que a vitória de um candidato da direita nas eleições presidenciais de 2026 não será suficiente para solucionar o crônico problema fiscal do Brasil. A consultoria canadense, em relatório distribuído, desaconselha a compra de ações e ativos brasileiros, citando entraves estruturais que limitam qualquer melhora econômica sustentável.
Limitações e cenários econômicos
A BCA reconhece que uma eventual vitória de um candidato de direita pró-mercado poderia beneficiar o ambiente no curto prazo, mas não resolveria os problemas fiscais e políticos do país. Segundo o relatório, “os ativos de risco do país provavelmente sofreriam pressão de venda à medida que os mercados percebessem que um governo de direita só pode melhorar marginalmente ou temporariamente, mas não resolver, a insustentável situação fiscal do Brasil”.
O papel do Centrão
A consultoria enfatiza que todo presidente precisa governar por meio do Centrão, independentemente de sua ideologia, considerando esse modelo como um dos principais obstáculos à consolidação fiscal e à aprovação de reformas estruturais. A BCA afirma: “O Centrão é o verdadeiro árbitro das políticas públicas. Sem ele, nenhum governo aprova leis; com ele, nenhum governo mantém disciplina fiscal”.
Perspectivas para o futuro
A análise aponta possíveis candidatos para a eleição presidencial em 2026, incluindo Lula, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, este último descrito como favorito do mercado, embora tenha negado interesse em concorrer. A BCA acredita que, mesmo que a direita se una em torno de um candidato moderado, a melhora seria apenas marginal e temporária. O relatório conclui que a única forma de romper com o ciclo vicioso é um compromisso profundo com o sacrifício e o ajuste real. Diante do cenário macroeconômico desfavorável, a consultoria recomenda que investidores estrangeiros evitem ações brasileiras e busquem alternativas em mercados emergentes como México, Chile, Peru e Argentina.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
Fonte: m gerada por IA