Análise do Monitor de Secas mostra queda de chuvas em regiões do Paraná

AEN

Regiões Leste, Campos Gerais e Norte Pioneiro enfrentam seca significativa em outubro

Monitor de Secas aponta áreas com seca grave em regiões do Paraná devido à baixa pluviosidade em outubro.

Monitor de Secas Paraná revela aumento das áreas afetadas pela seca

Em outubro, um levantamento do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas (ANA) indicou que as regiões Leste, Campos Gerais e Norte Pioneiro do Paraná sofreram com um déficit significativo de chuvas. O estudo, publicado na última sexta-feira (14), é fruto de uma colaboração com diversos institutos, incluindo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Efeitos da seca nas regiões paranaenses

O relatório destaca que, em comparação ao mês anterior, o Norte do Estado viu a seca evoluir da categoria moderada para grave, especialmente em municípios que fazem divisa com o estado de São Paulo. Na Região Metropolitana de Curitiba, a situação piorou, passando de seca fraca para moderada, afetando até mesmo áreas do Litoral.

Com a média de precipitação histórica para outubro sendo alta, 25 das 43 estações meteorológicas do Simepar observaram volumes de chuvas abaixo do esperado. Jaguariaíva se destacou negativamente, com um acumulado de apenas 42,8 mm, enquanto a média para o mês é de 168,3 mm. Por outro lado, Altônia conseguiu registrar 118 mm acima da média histórica.

Impactos a curto e longo prazo

A seca não afeta apenas a agricultura, mas também o abastecimento de água nas áreas mais críticas, como o Norte e Noroeste do Paraná. As consequências podem ser sentidas tanto a curto quanto a longo prazo nessas regiões, enquanto outras áreas enfrentam apenas impactos imediatos no setor agrícola.

Situação das secas em outras regiões do Brasil

O Monitor de Secas também revelou que, na Região Sul, a seca fraca avançou no Centro de Santa Catarina, mas no Rio Grande do Sul, não há registros de seca. No Nordeste, a situação é grave, com aumento da seca em áreas da Bahia e do Maranhão, enquanto a Região Sudeste observa um crescimento da seca em Minas Gerais e São Paulo.

A evolução do Monitor de Secas

Iniciado em 2014, o Monitor de Secas ganhou relevância após a severa seca que afetou o semiárido brasileiro. Desde 2017, a ANA tem liderado a articulação do projeto que envolve várias instituições, coordenando a elaboração de mapas mensais. O Simepar utiliza dados de precipitação, temperatura e outros fatores para realizar suas análises e produzir mapas que retratam a situação das secas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Os dados coletados são essenciais para planejar ações emergenciais e políticas públicas voltadas à mitigação dos efeitos das secas, com foco na preservação dos recursos hídricos e na segurança alimentar da população.

Conclusão

O cenário atual, marcado pela baixa pluviosidade, exige atenção redobrada das autoridades e da população. As informações do Monitor de Secas são fundamentais para que ações de prevenção e resposta a essa crise hídrica sejam implementadas de forma eficaz.

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