Presidente do União Brasil é mencionado em apuração sobre crime organizado
Antônio Rueda, presidente do União Brasil, é citado na investigação da PF sobre o PCC, mas nega envolvimento e fala em difamação.
Antônio Rueda, presidente do União Brasil, foi citado em depoimento à Polícia Federal (PF) como possível sócio oculto de uma empresa de táxi aéreo supostamente usada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele nega qualquer envolvimento e diz ser alvo de campanha difamatória.
O que diz a investigação
A PF apura a infiltração do PCC nos setores financeiro e de combustíveis no país. A suspeita é que Rueda seria o dono oculto de jatos executivos registrados em nome de terceiros, utilizados para transportar integrantes da facção em voos domésticos e internacionais. As investigações começaram após uma megaoperação contra o PCC no fim de agosto.
Citação e negação
Um piloto mencionou, em depoimento, que uma das aeronaves envolvidas pertencia a uma companhia da qual Rueda seria sócio oculto. A empresa citada é a Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), que teria sido usada por dois foragidos do PCC. Apesar da menção, a PF assegura que Rueda ainda não é formalmente investigado. A citação ao político leva a corporação a investigar se houve apoio da empresa a atividades criminosas.
A defesa de Rueda
Em suas redes sociais, Antônio Rueda negou qualquer vínculo com o caso, afirmando ser vítima de difamação. Ele defendeu que as acusações são irresponsáveis e sem fundamento, afirmando que há um pano de fundo político nas ilações. Rueda anunciou que tomará medidas cabíveis para proteger seu nome e a reputação do partido que preside, contra campanhas difamatórias.