Após prisão de Bolsonaro, governistas acusam oposição de sabotar pautas sociais no Congresso

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) desencadeou uma crise no Congresso Nacional. Em resposta, líderes da.

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) desencadeou uma crise no Congresso Nacional. Em resposta, líderes da base governista se reuniram nesta terça-feira (5) para denunciar o que consideram uma “retaliação” da oposição contra a população. A acusação surge após o anúncio de que a oposição irá obstruir os trabalhos legislativos em protesto à decisão judicial.

Segundo representantes de partidos como PT, PCdoB, PDT, PSB, Rede, Psol e PV, a obstrução promovida pela oposição prejudica a aprovação de medidas importantes para a população brasileira. Um dos pontos críticos é a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil, uma bandeira do governo Lula (PT) que enfrenta agora um futuro incerto.

O presidente do PT manifestou preocupação com o impacto da obstrução nas votações de interesse da população. “Eles vão retaliar o povo brasileiro porque o que está em votação lá são projetos de interesse da população brasileira”, afirmou o líder petista, ressaltando a urgência na aprovação da matéria para que ela entre em vigor em 2026.

Em contrapartida, a oposição justifica a obstrução como uma forma de protesto contra a prisão domiciliar de Bolsonaro. Lideranças oposicionistas pressionam o Congresso para pautar a anistia dos condenados do 8 de janeiro e do processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O embate entre governo e oposição no Congresso promete intensificar ainda mais o clima político no país. A obstrução legislativa, somada à prisão de Bolsonaro, cria um cenário de incerteza e polarização que pode impactar a agenda de votações e a governabilidade nos próximos meses.

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