O Ministério do Trabalho empossou 829 novos auditores-fiscais, o maior ingresso da história da carreira.

Cerimônia em Brasília marca a posse de 829 auditores-fiscais do Trabalho, trazendo reforço à fiscalização trabalhista.

Novos auditores-fiscais do Trabalho tomam posse em Brasília

A proteção aos direitos trabalhistas ganhou um reforço considerável nesta segunda-feira, 1º de outubro de 2023, com a posse de 829 novos auditores-fiscais do Trabalho em cerimônia realizada em Brasília. Este evento representa o maior ingresso na história da carreira, evidenciando um esforço do governo federal para reestruturar o quadro de auditores em um momento crucial para a fiscalização das relações de trabalho no Brasil.

Durante a cerimônia, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, enfatizou a importância do concurso, o Concurso Nacional Unificado (CNU), que possibilitou a incorporação desses novos profissionais. Ele salientou que a retomada dos concursos públicos, junto ao modelo unificado, é um marco no processo de recuperação do Ministério do Trabalho (MTE). Marinho afirmou que essas mudanças visam aumentar a transparência e promover igualdade de oportunidades dentro do serviço público.

O fortalecimento da fiscalização é considerado essencial, principalmente em um cenário onde o Brasil ainda enfrenta os efeitos de políticas que precarizaram as relações de trabalho. Marinho declarou que a presença de mais auditores permitirá ao MTE desenvolver ações de orientação e fiscalização, prevenir violações e reforçar pactos setoriais, criando um ambiente de trabalho mais justo e seguro.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, também presente no evento, comentou sobre a importância da inclusão desses novos auditores, que ocupam vagas que não eram repostas há anos devido ao número elevado de aposentadorias.

Diversidade e inclusão nos novos servidores

Além do aumento no efetivo, o novo quadro de servidores traz avanços significativos em termos de diversidade. Dos 829 empossados, aproximadamente 32% são mulheres, sendo muitas delas negras ou pardas. Ademais, 46 pessoas com deficiência foram incorporadas, o que marca o maior número de inclusões desse tipo nos últimos 20 anos no MTE.

Com essa nova leva de servidores, o efetivo nacional de auditores-fiscais do Trabalho subirá de cerca de 1.800 para quase 2.700 profissionais. Essa ampliação é vista como fundamental para fortalecer a capacidade de fiscalização do Estado brasileiro, garantindo um cumprimento mais eficaz da legislação trabalhista.

Reportagem: Max Gonçalves

Fonte: agenciavoz.com.br