Um ataque a tiros dentro de um ônibus em Jerusalém resultou na morte de seis pessoas e deixou 15 feridos, sendo 12 em estado grave, nesta segunda-feira. O incidente eleva a tensão em meio ao já conflituoso cenário na região. As autoridades israelenses estimam que o veículo transportava cerca de 20 passageiros no momento do ataque.

Os dois atiradores foram mortos no local por um soldado de folga e civis armados que estavam presentes. A rápida ação impediu que o número de vítimas fosse ainda maior, em um momento de pânico generalizado dentro do ônibus e nas imediações.

Em resposta ao ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou sua determinação em fortalecer a segurança do país. “Esses ataques não enfraquecem nossas mãos — eles apenas fortalecem nossa determinação de completar as missões”, declarou Netanyahu, referindo-se às operações em curso contra o Hamas e à libertação de reféns.

As autoridades israelenses estão conduzindo uma investigação para determinar a autoria do atentado e identificar possíveis cúmplices. Um suspeito, cuja nacionalidade não foi divulgada, foi preso sob a acusação de envolvimento no ataque. O governo prometeu tomar medidas severas em resposta a este ato de violência.

O ataque ao ônibus ocorre em um período de crescente tensão e violência na região, elevando o alerta das forças de segurança israelenses. A população local manifesta preocupação com a escalada do conflito e teme por novos episódios de violência.