Na manhã de sexta-feira (3), um ataque militar realizado pelos Estados Unidos resultou na morte de quatro pessoas a bordo de uma embarcação classificada como de narcotráfico. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou que o ataque foi autorizado por ordem do presidente Trump, aumentando as tensões entre os EUA e o regime venezuelano. Este é o quarto ataque conhecido realizado no Caribe desde o início de setembro, todos direcionados a embarcações associadas a cartéis de drogas. Hegseth afirmou que a embarcação estava transportando grandes quantidades de drogas com destino aos EUA.
Na manhã de sexta-feira (3), militares dos EUA atacaram uma embarcação no Caribe, resultando na morte de quatro pessoas a bordo.
Na manhã de sexta-feira (3), militares dos Estados Unidos atacaram uma embarcação no Caribe, resultando na morte de quatro pessoas a bordo, segundo o secretário de Defesa, Pete Hegseth. O ataque, que ocorreu em águas internacionais próximo à costa da Venezuela, é o quarto realizado pelos EUA desde o início de setembro, todos direcionados a embarcações que o governo americano classifica como “afiliadas” a cartéis de drogas.
Contexto do ataque
O secretário de Defesa afirmou que o ataque foi autorizado pelo presidente Trump e que a embarcação estava supostamente envolvida em atividades de narcotráfico. Hegseth mencionou que a inteligência confirmou que aquelas pessoas eram narco-terroristas e que a embarcação estava transportando drogas destinadas aos Estados Unidos, o que, segundo ele, justificaria a ação militar. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, já se manifestou sobre o ocorrido e disse estar se preparando para declarar estado de emergência.
Repercussões e legalidade
Os ataques têm gerado questionamentos sobre sua legalidade, com especialistas em direito e parlamentares de ambos os partidos discutindo se as ações dos EUA constituem um conflito armado. O Pentágono, em comunicado enviado ao Congresso, argumentou que o país está em um estado de conflito com cartéis de drogas designados como organizações terroristas, e que os traficantes são considerados “combatentes ilegais”.
Futuras ações militares
Hegseth declarou que as ações militares continuarão até que os ataques contra o povo americano cessem, sugerindo uma campanha militar de longo prazo e não apenas ataques isolados. O caso traz à tona as tensões entre os EUA e a Venezuela, com implicações para a segurança e a política na região.