Ativistas deportados de Israel devem retornar ao Brasil amanhã

Grupo de brasileiros está na Jordânia após deportação

Os 13 ativistas deportados por Israel devem retornar ao Brasil nesta quinta-feira (9/10).

Os 13 brasileiros que participaram da flotilha Global Sumud e estão na Jordânia, após serem deportados por Israel, devem retornar ao Brasil nesta quinta-feira (9/10). A informação foi passada ao Metrópoles por familiares dos ativistas.
Após chegar à Jordânia nessa terça-feira (7/10), o grupo anunciou uma “vaquinha” para o pagamento das passagens de retorno ao Brasil. Segundo os familiares, “todas as alternativas de retorno dos ativistas envolvem que todos voltem juntos ao país”.

Apoio da embaixada brasileira

O grupo foi muito bem recebido em Amã, capital da Jordânia. “É importante reconhecer a excelente recepção da embaixada brasileira, em Amã. O embaixador Marcio Fagundes do Nascimento e toda sua equipe receberam todos maravilhosamente bem”, informou um familiar. Apesar do momento difícil, todos os ativistas estão bem.

Situação financeira dos ativistas

O comunicado do grupo revela que o governo brasileiro não se propôs a pagar as passagens de volta. “O governo brasileiro ainda não se propôs a pagar a passagem dos participantes; por isso, a organização brasileira decidiu realizar um pedido de arrecadação aos seguidores para contribuir com o retorno”, diz o comunicado.

Detalhes da deportação

Os 13 brasileiros liberados por Israel da chamada Prisão de Ktzi’ot são: Thiago Ávila, Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, vereadora Mariana Conti (Psol-SP), Ariadne Telles, Mansur Peixoto, Gabriele Tolotti, Mohamad El Kadri, Lucas Gusmão, deputada Luizianne Lins (PT-CE), João Aguiar e Miguel Castro.
O Itamaraty informou que “o Brasil conclama a comunidade internacional a exigir de Israel a cessação do bloqueio a Gaza, por constituir grave violação ao direito internacional humanitário”.
O grupo foi capturado em águas internacionais durante missão que tentava entregar ajuda humanitária à população de Gaza. A flotilha Global Sumud tinha caráter pacífico e tentava levar ajuda à Faixa de Gaza.
A delegação brasileira foi transportada da prisão de Ktzi’ot, no deserto do Neguev, para a fronteira por autoridades israelenses, onde se encontraram com diplomatas da embaixada do Brasil em Tel Aviv. Em território jordaniano, os ativistas estão recebendo apoio da embaixada do Brasil em Amã, passando por avaliação médica e recebendo assistência consular.

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