Atraso na certificação de compliance da F1 levanta suspeitas

FIA investiga possíveis violações das regras do teto orçamentário após atraso na emissão de certificados

A FIA não emitiu certificados de compliance, levantando especulações sobre possíveis irregularidades.

Um atraso incomum na emissão dos certificados de compliance do teto orçamentário pela FIA gerou especulações sobre possíveis violações das regras por parte de equipes da Fórmula 1. O prazo para a entrega das submissões, que se encerra em 31 de março, normalmente resulta em certificações logo após o verão. Em 2023, a FIA fez a entrega em 5 de setembro, enquanto em 2022 ocorreu em 11 de setembro. O atraso atual já ultrapassa essas datas, levando a rumores de investigações em curso.

Possíveis investigações em andamento

Fontes indicam que mais de uma equipe pode estar sob análise, embora a FIA tenha esclarecido que a revisão das submissões de 2024 ainda está em fase final. A FIA não divulgou informações sobre equipes específicas, mas a extensão do atraso sugere que a situação pode ser mais complexa do que se pensava inicialmente. A FIA afirmou que os resultados da revisão serão comunicados em breve, sem especificar detalhes.

Implicações das violações

Caso as investigações confirmem que houve violações, a FIA pode optar por negociar um Acordo de Violação Aceita (ABA) para infrações menores ou levar o caso ao Painel de Adjudicação do Teto Orçamentário para questões mais graves. As penalidades variam de multas a deduções de pontos, dependendo da gravidade da infração, com a possibilidade de exclusão do campeonato em casos materiais.

Casos anteriores e consequências

Historicamente, equipes como Red Bull e Aston Martin enfrentaram sanções por violações do teto orçamentário. Em 2022, a Red Bull foi multada em $7 milhões, enquanto a Aston Martin recebeu uma multa de $450 mil por uma violação processual. A situação atual mantém a expectativa em torno de novas decisões da FIA e possíveis repercussões no campeonato.

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