Investigação do assassinato de Raíssa Suellen Ferreira da Silva avança

A audiência de instrução do caso que investiga o assassinato de Raíssa Suellen Ferreira da Silva acontece nesta sexta-feira (31) em Curitiba, ouvindo 26 pessoas.

Nesta sexta-feira (31), a audiência de instrução do caso que investiga o assassinato da jovem baiana Raíssa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos, ocorre no Fórum de Curitiba, onde 26 pessoas serão ouvidas. O principal acusado, o humorista Marcelo Alves dos Santos, de 40 anos, confessou ter matado a vítima e ocultado o corpo em uma área de mata em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

Acusações e denúncias

O Ministério Público do Paraná (MPPR) já ofereceu denúncia contra Marcelo e seu filho, Dhony de Assis, por feminicídio e fraude processual. Segundo o promotor André Tiago Pasternak Glitz, Marcelo atraiu Raíssa para sua residência com a falsa promessa de um emprego em São Paulo. O promotor declarou que o acusado, insatisfeito com a negativa da jovem, cometeu o crime em um ato de desprezo à condição da mulher.

Modificação da cena do crime

Após o assassinato, Marcelo e seu filho tentaram alterar a cena do crime para enganar a polícia, segundo a denúncia. Eles teriam limpado o imóvel, mudado objetos de lugar e destruído pertences de Raíssa, que nunca foram localizados. O celular da jovem, que o acusado afirmou ter jogado em um lago, também permanece desaparecido.

Investigações em andamento

As investigações continuam a todo vapor, com o MPPR buscando esclarecer detalhes sobre a morte de Raíssa, incluindo a arma utilizada. O Instituto Médico-Legal (IML) já realizou exames de necropsia, e os laudos toxicológicos e perícias dos celulares apreendidos ainda são aguardados. Raíssa desapareceu em 2 de junho, quando saiu de casa no bairro Portão, em Curitiba, e foi vista pela última vez entrando no carro de Marcelo. O caso segue sob análise da Justiça e deve ir a júri popular após o fim da fase de instrução.