Medidas aprovadas pelo Senado visam aumentar a arrecadação fiscal.
Senado aprova aumento de impostos e corte de 10% em benefícios fiscais, visando arrecadação de R$ 20 bilhões.
O recente aumento de impostos e o corte de 10% em benefícios fiscais impactam diretamente o cenário econômico brasileiro. A decisão, aprovada pelo Senado, visa um ajuste fiscal que promete arrecadar R$ 20 bilhões anuais, crucial para equilibrar o orçamento de 2026.
O impacto sobre os setores afetados
As novas medidas não afetarão imunidades constitucionais, como as de entidades religiosas e partidos políticos. Contudo, setores que já enfrentam dificuldades, como tecnologia e serviços financeiros, sentirão o peso do aumento da carga tributária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou que a implementação das mudanças foi planejada para maximizar a arrecadação.
Detalhes das mudanças tributárias
Entre as principais alterações, destaca-se o aumento da alíquota sobre a receita das apostas de quota fixa, que passará de 12% para 15% até 2028. Além disso, o Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio será elevado de 15% para 17,5%. Essas mudanças são parte de uma estratégia mais ampla de reforma fiscal, que busca não apenas aumentar a arrecadação, mas também limitar a concessão de novos benefícios fiscais.
Reações e perspectivas
A aprovação das novas medidas gerou reações diversas entre os senadores, com alguns expressando preocupações sobre o impacto negativo em setores já fragilizados pela pandemia. Especialistas em economia alertam que, enquanto a necessidade de arrecadação é inegável, a maneira como essas mudanças são implementadas pode influenciar o crescimento econômico nos próximos anos.
A decisão de não cortar benefícios como a desoneração da folha salarial foi vista como um alívio por alguns setores, mas ainda assim, as incertezas permanecem. O cenário futuro dependerá de como o governo irá aplicar essas novas regras e de sua capacidade de equilibrar as necessidades fiscais com o crescimento econômico sustentável.
Fonte: www.moneytimes.com.br



